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Lilih Cury
YO SOY O QUE A AGUA ME DEU (FRIDA)

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... o Teatro de Epifanias apresentou o espetaculo midiatico YO SOY O QUE A AGUA ME DEU (FRIDA). Usando varios tipos de linguagens, como musica, poesia, fotografia, video e outros, FRIDA transformou o Literario em uma grande instalacao plastica, encerrando em grande estilo o evento. ... a atriz Lilih Cury, num misto de delicadeza e dor, conduz a cena com maestria, transportando o espectador para o universo surreal de Frida Kahlo, estilo sempre presente na obra da pintora.
IVO LEME - JORNAL REGISTRO - 07 de agosto de 2004

YO SOY o que a agua me deu (FRIDA) teve unica apresentacao no I Extrema Mostra Teatro/MG em julho de 2004, ainda num formato de roteiro de cenas. Essa eh a quarta e ultima etapa da pesquisa que pretende ser resultante dos 4 anos de trabalho na busca das interacoes das linguagens a partir do universo Frida Kahlo. O espetaculo, ainda em processo, encontra-se hoje na construcao dramaturgica.

SOBRE A INVESTIGACAO DRAMATURGICA

Temos como inspiracao dois quadros de Frida Kahlo para construir o texto teatral, obras essas que sintetizam o processo de investigacao:

"O Que a agua Me Deu", seu quadro de natureza mais Surrealista, revela a submersao da pintora no seu proprio inconsciente atraves da representacao pictorica do corpo da artista mergulhado numa banheira cheia d'agua. A agua como representacao do emocional, do feminino, da geracao, do criativo, etc. Na obra "flutuam" ainda os seus conteudos mais profundos em varias representacoes isoladas de morte, dor e sexualidade, num vestido sem corpo que boia, numa mulher enforcada por um fio, outras duas mulheres nuas ilhadas...

&

"Yo soy la desintegracion" eh uma gravura de seu Diario Intimo. A direita da pintura aparece uma figura se despedacando: uma leitura da desintegracao do seu proprio corpo, mutilado pelas inumeras cirurgias e a amputacao de sua perna esquerda.

Mas, podemos ler essa imagem de outro modo. Frida
Kahlo foi um exemplo em vida da sua propria desintegracao; ela se pintou morrendo, entrou em cada dor de seu corpo, de sua alma, para na Arte ressuscitar-se. A Dor e o Espelho foram seus companheiros mais fieis, figurando assim sua tentativa de firmar-se uno e de reconstruir o seu EU dilacerado.

Enfim, a partir de tantas inspiracoes e processos criativos, toda a Concepcao da Encenacao busca inspiracao na vida e obra da pintora mexicana Frida Kahlo: nas suas gravuras, pinturas, escritos (Diario, Cartas Apaixonadas, etc.), romances e posicionamento politico dialogando com o pensamento feminino de mulheres que deixaram a sindone -marcas, pegadas, rastros - num mundo onde o homem macho dita as regras do que eh humanidade.

FICHA TECNICA

Direcao Geral, Concepcao, Roteiro & Atuacao
LILIH CURY

Direcao e Interacao Musical (ao vivo) & Atuacao
MARCIO MARTINS

Sound, Video Designer (ao vivo) & Atuacao
CAO BRUNELLI

Cenografia e Objetos Cenicos
INDIRA ALMEIDA & LILIH CURY

Figurinos
LILIH CURY, INDIRA MARTINS e OFELIA LOTT

Light Designers
LILIH CURY, CAO BRUNELLI e MARCIO MARTINS

Fotos em Extrema
IVO LEME

Operacao de Luz & Som
SILMARA BALDI

Arte Grafica
NADIA FRAGUAS

Producao
SILMARA BALDI, DAGOBERTO MACEDO e LILIH CURY

Agradecimentos mais que especiais
MARTA GUERREIRO, JULIO MORACEN e NANI DE OLIVEIRA

Agradecimentos
AFONSO BERNARDE, CESAR FIGUEIREDO, DAGOBERTO FELIZ, DEBORA D. OLIVEIRA, FABIO SALTINI, FRANN, IA SANTANCHE, MARIA VIOLETA ESTRELA, SILMARA DEON, ZE RUBENS, WILLIAN HINESTROSA, VALDIR RIVABEN & VIDIOAS PRODUCOES.

Realizacao
TEATRO DE EPIFANIAS



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